segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA COM CREUSA COSTA SILVA SANTOS

 A entrevista, com Creusa Costa Silva Santos (64), atual Advogada e Química aposentada. No dia 27 de novembro de 2020, a entrevista sucedeu por meio presencial com duração de 15 minutos sendo ela, minha madrinha que já tenho contato o que viabilizou a entrevista devido a pandemia. 


Pedi para que falasse sobre a Rua 10 de Novembro no seu tempo, ela que sempre morou no mesmo endereço.

"A Rua 10 de Novembro, é uma rua tranquila onde eu brincava de baleado, pula corda, amarelinha onde passava maior tempo com seus pais. Meu pai tinha um armazém que eu ajudava desde os 7 anos, um tem de tudo na verdade que tinha de cordas de violão, panelas, materiais elétricos.

Eu estudava e trabalhava depois fui para Escola Técnica". O antigo CEFET atual IFBA, por ter ensino médio e técnico, conhecido até hoje como Escola Técnica.

"Iam para São Joaquim fazer as compras do Armazém as compras de casa.

A Rua 10 é de casa simples, sem saneamento, de bons vizinhos. E aqui onde me formei, noivei e casei. Teve uma pequena melhoria onde veio o asfalto no mandato de um prefeito houve também as melhorias nas casas, depois desse asfalto.

Mas um lugar tranquilo com ônibus para todos os lugares agora com o metrô que valorizou ainda mais ainda, os imóveis existentes com transportes para todos os lugares".

Quando perguntei sobre a rodoviária falou que:

"Tinha a Rodoviária Velha (na antiga Sete Portas) E aí teve a melhoria de ônibus ela ainda alcançou que a mãe dela. Lotação no Pau Miúdo (ela ainda alcançou)".

Sobre o abastecimento, como era feito?

"As compras eram feiras, na Feira que era na época de São Joaquim e , sim Feira de Água de Meninos, hoje São Joaquim e Avenida 7 portas. E aqui tinha o Armazém de Seu Guedes, Seu Miúdo, Finado Borges e Seu Joaquim". O armazém de Seu Guedes(falecido) continua com seu filho, mas na verdade é um bar, o armazém de Seu Joaquim fechou antes mesmo do seu falecimento.

Sobre o lazer?

"Aqui na rua, o meu lazer era na rua as brincadeiras ou quando minha mãe me levava para a Praça do Campo Grande".


Algumas fotos:

Minha madrinha



Minha madrinha e Eu

Eu, minha Vó Elvira (mãe de minha madrinha, viva e com 92 anos) e dinda.







Um comentário:

  1. Que delícia ler a experiência da sua tia em um bairro que sempre morou.
    Conhecer o bairro deste modo é muito bom!!!
    Não conhecia esse bairro.

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